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O MAGO NUNCA SE ATRASA

ZEUS - REI DOS DEUSES

Eu sou o poder e a força, a justiça e a ordem e minha palavra é definitiva. Aprenda comigo a liderar sem ser chefe, mas sendo Pai!

Imagem representativa de Zeus no jogo God of War

Zeus é o Deus do trovão, das tempestades, da chuva, do clima, do tempo (relacionado à mudança de ciclos e não ao tempo cronológico), da força, da energia, da liderança, da política, da justiça, da lei, da ordem, do casamento, da paternidade, da sedução e do sexo. Filho de Cronos e Reia, seu nome significa “Brilhar”, ou de acordo com algumas variações “Céu”, “Dia” ou ainda “Deus”.

A história conta que Cronos, para ascender ao poder, castrou seu pai e O destronou para ser o líder do Olimpo. Quando estava no poder, Cronos ouviu uma profecia de que seria destronado por um de seus filhos assim como havia feito com o pai, portanto, sempre quando sua prole nascia Ele os engolia por inteiro. Assim foi com Hera, Deméter, Héstia, Posêidon e Hades, entretanto, Zeus, o último filho, escapou à esse destino, pois sua mãe Reia, indignada com a situação, elaborou um plano em conjunto com Gaia e Uranos. Então, quando sentiu as dores do parto se refugiou na ilha de Creta para parir Zeus em segredo.

Entregando Zeus no Monte Ida aos cuidados de Gaia, avó de Zeus, enrolou uma pedra em panos e o entregou ao marido, pelo que prontamente foi engolida. Assim, Zeus pôde crescer sem a interferência do pai a caçá-lo. Em outra versão a ama de Zeus foi uma cabra de nome Amalteia enquanto os Curetes, sacerdotes de Reia, batiam em lanças e escudos para que o som abafasse o choro de Zeus bebê, enquanto outra história conta que sua ama foi a ninfa Adamanteia que o pendurou por uma corda amarrada a uma árvore para que Zeus ficasse invisível a Cronos, visto que seu pai tinha os domínios do céu, da terra e do mar. Há ainda outras três versões sobre a infância de Zeus: cuidado pela ninfa Cinosura (elevada entre as estrelas por Zeus em agradecimento), por Melissa (irmã de Amalteia e que foi a primeira humana a ser sacrificada aos Deuses) e por uma família de pastores que em troca receberam a benção de que suas ovelhas nunca fossem atacadas por lobos.

A criança então foi educada e orientada a buscar pôr um fim no reinado de Cronos, sendo alimentada com leite de cabra e mel. Quando ficou mais velho, deu uma poção ao pai que o fez vomitar todos os filhos. Em algumas versões a poção foi entregue a Cronos pela Titã Métis, Divindade da Astúcia, e em outra Zeus na realidade cortou o ventre do pai para libertar os irmãos. Como são imortais, nenhum dos Deuses havia morrido, mas cresceram no estômago do pai e, ao saírem, iniciaram a famosa Titanomaquia: a guerra entre os Deuses e os Titãs (filhos de Gaia). Essa guerra durou 10 anos com Zeus se aliando aos Hecatônquiros, Gigantes e Ciclopes, libertando-os do Tártaro e recebendo destes últimos a arma mais poderosa já criada: os raios. Por fim os Deuses conseguiram vencer os Titãs, com Zeus aprisionando os Titãs que O confrontaram no tártaro, excetuando-se de Atlas que foi condenado a carregar o céu pela eternidade. Desta forma, ascendeu ao trono do Olimpo se proclamando Rei dos Deuses e do Universo e dividindo este poder com seus irmãos Posêidon, que recebeu os oceanos como domínio, e Hades, que recebeu o Submundo como império. Como a terra não poderia ser divida, esta ficou como um território neutro e com os três irmãos tendo influência sobre. Mas, Gaia não gostou da forma como Zeus tratou Seus filhos e, por isso, mandou o monstro Tifão e Equidna para destruí-lo, entretanto, Zeus venceu a ambos: o primeiro foi aprisionado no Monte Etna enquanto a segunda foi poupada.

Zeus no filme Percy Jackson
Como Rei dos Deuses se casou primeiramente com a Titânide Métis, mas ouvindo uma profecia de sua avó Gaia de que um de seus filhos com a Titânide o destronaria, Zeus, de forma anacrônica, repetiu o gesto do pai, contudo, desta vez engolindo a esposa grávida. Ele enganou Métis, convencendo-a a participar de um jogo de se transformarem em animais e, quando Ela mutou-se em mosca Ele a engoliu. Mas, Métis foi alojar-se na cabeça de Zeus e lá dentro pariu Atena. Quando Zeus já havia se casado pela terceira vez Atena lhe provocou uma dor de cabeça aguda e, pedindo que Hefesto lhe abrisse a cabeça, pariu Atena pelo crânio. Ela saiu derramando ouro e já armada para a batalha, pelo qual Zeus já a admirou desde o início como sua filha preferida. Zeus, representando a força bruta, acabou sendo destronado nos tempos atuais por Atena (já que representa a sabedoria aliada ao conhecimento) e assim cumprindo a profecia de Gaia, pois a busca hoje é pelos atributos de Atena e não mais de Zeus. Essa transferência do “trono” do Olimpo foi na realidade dupla, pois tanto Atena quanto Dionísio, que foram os alvos da profecia, encontraram uma forma de se afastarem da morte/perseguição e, na atualidade, dominam os princípios da busca humana, pois buscamos a verdade (Atena) assim como satisfazer nossos desejos e vontades (Dionísio).

Por ter engolido sua primeira esposa Zeus veio a se casar novamente, desta vez com a Titânide Têmis, com o qual gerou as Horas e, em algumas versões as Moiras, e, por fim, com sua irmã Hera, ao qual teve os seguintes filhos: Ares, Ênio, Ilítia, Éris, Hebe e Hefesto. Vale ressaltar que os casamentos de Zeus de forma cronológica são Métis (primeira esposa), Têmis (segunda esposa) e Hera (terceira, última e atual esposa), mas, ainda assim, entre um casamento e outro Ele teve várias e várias amantes com o qual gerou inúmera prole e por isso era muito conhecido como galanteador. Seduzia despudoradamente qualquer mulher, homem, ninfa ou Deusa que lhe despertasse interesse sexual e, dentre seus filhos temos alguns nomes mais famosos:
Apolo, Ártemis, Hermes, Perséfone, Zagreus, Dionísio, Héracles, Helena, Minos, Perseu, Musas, Ersa, Graças, Órion, Melínoe, Leão de Nemeia, Pandia, Astreia, Nêmesis, Até, Tique, Arcas, Britomártis, Harmonia, Arcésio, Épafo, Herófila, Pólux, Castor, etc. Por isso mesmo, era conhecido como o grande sedutor do Olimpo e, por vezes, até mesmo chegava a estuprar suas amantes caso não consentissem no ato.

Ainda assim, de acordo com a Ilíada, escrita por Homero, a esposa de Zeus é Dione, com o qual gerou Afrodite. Num outro mito, apesar de suas várias amantes e esposas, Zeus também enamorou-se de um homem: Ganimedes. Ele se transformou em uma águia e raptou o menino levando-o ao Olimpo para transformá-lo no copeiro dos Deuses, porém, isto é como uma metáfora para uma prática comum grega em que quando algum menino estava pronto para se iniciar sexualmente ele era dado a um homem mais velho para que este fosse o “mentor” dessa passagem na vida.

Quando Zeus já estava no poder conta-se que foram criados os homens, mas estes não tinham o fogo e que, por isto, viviam com medo da noite e não tinham ainda o conceito de pólis (cidade). Então, o Titã Prometeu, compadecido de nossa situação, roubou um pouco do fogo dos Deuses e nos entregou, nos ensinando também a cria-lo. Quando Zeus descobriu esse feito Ele se irou muito e prendeu Prometeu ao Monte Cáucaso para que uma águia lhe viesse comer o fígado e, como este se regenerava, esta águia voltava todos os dias como forma de punição. Contudo, não estando satisfeito com a punição, Ele criou Pandora, a mais bela das mortais com uma curiosidade tremenda e foi-lhe orientada a nunca abrir uma caixa que os Deuses entregaram para Ela. Como Pandora era muito curiosa, acabou abrindo a caixa e liberou todos os males que temos hoje no mundo sem saber. Quando percebeu isso, tentou fechar a caixa pelo qual apenas a esperança ficou presa lá dentro. Mas, Zeus é reconhecidamente um juiz justo e, portanto, declarou que a mazela de Prometeu poderia ser encerrada se algum imortal doasse sua vida em prol da libertação de Prometeu, o qual ocorreu com Quíron e, portanto, Héracles subindo o Monte Cáucaso para libertá-lo. Em outra ocasião, mandou um dilúvio que destruiu com todo tipo de vida, mas, compadecido, permitiu que Endimião e Pirra criassem uma nova raça de seres humanos feitos a partir dos musgos, barro e pedras da inundação.

Zeus, por ser o Rei dos Deuses, era venerado largamente em toda a Grécia, sendo o Deus de maior destaque para os Helenos Antigos. Seu templo principal ficava na cidade de Olímpia onde havia um altar feito das cinzas dos sacrifícios dos animais ao longo dos séculos. Em geral, Ele era cultuado no topo de montanhas para sinalizar a adoração a um Deus ligado aos céus e ao clima. E, assim como várias deidades, dependendo do local de culto a forma de adoração poderia mudar, assim como Seus mitos. Por exemplo, existem teorias de que Zeus, Posêidon e Hades sejam na realidade apenas um único Deus que governa todo o Universo. Isso se acentua ainda mais pelo fato de que Zeus possui três epítetos que o classifica como Senhor do Submundo onde era adorado em cavernas e um epíteto como Guardião dos Portos: Chthonios e Katachthonios (da Terra e do Submundo, respectivamente), além de Plúteo (muito semelhante a um deus romano equiparado à Hades – Plutão –, assim como é um dos eufemismos que os gregos utilizavam para chamar o nome de Hades, visto que temiam pronunciar seu real nome em voz alta) e Limenoskopos (Protetor dos Portos). Pra enfatizar ainda mais essa teoria, em aparência os três Deuses praticamente são representados da mesma forma, com o mesmo corpo e com as mesmas feições, com a única distinção se dando pelos seus símbolos pessoais que são as armas de cada um: Zeus com os Raios, Hades com o Capacete e Posêidon com o Tridente.

Na Arcádia, próximo ao Monte Liceu, era realizado a cada 9 anos o festival das Liceias onde se invocava Zeus Liceu, em que havia a possibilidade de ocorrência de canibalismos e uma possível transformação em lobisomem daquele que ingerisse carne humana, pois junto aos sacrifícios animais misturavam-se às entranhas destes um pouco de carne humana. Diz ainda que isso só poderia ser revertido se até o próximo festival o lobisomem não tivesse ingerido carne humana nenhuma outra vez. Neste festival ainda ocorriam alguns jogos, mas os festejos foram interrompidos no século IV a.E.C. Numa pequena região de Creta era venerado como Zeus Velchanos, a Criança Divina ou o Deus Jovem, e foi o único local a adorá-lo desta forma. Em alguns outros locais de culto Zeus também era invocado com epítetos que o comparam a alguns heróis gregos como Trofônio, Anfiarau e Agamenon, o que leva a uma identidade de culto que diz que Zeus poderia ter encarnado, assim como acontecia com as divindades hindus.

Zeus também possuía dois oráculos em que era adorado: Dodona e Siwa. No primeiro havia um carvalho sagrado onde os sacerdotes selloi observavam descalços o balançar dos galhos e das folhas pelo vento para lerem a sorte de quem lhes solicitava auxílio, além de também observarem a rota de voo dos pássaros, o cantar das aves ali próximas, através dos sons dos sinos e adivinhação por meio de sorteios. Com o passar do tempo esses sacerdotes foram substituídos por sacerdotisas denominadas Pelêiades. Neste local de culto a consorte de Zeus era a Titânide Dione e não sua irmã Hera. Já no segundo local Zeus foi equiparado ao Deus Egípcio Amon, ainda mais por se localizar no Egito e não na Grécia. Zeus Amon era também cultuado em Esparta e dizem que o próprio Alexandre, o Grande, foi um dos que consultaram o oráculo de Siwa (pois Alexandre também foi um Filho de Zeus).

Era representado como um homem de barba sentado em um trono em uma pose majéstica ou em pé
Zeus Velchanos
empunhando seus raios na altura dos ombros (por vezes era acompanhado de Hera, Atena ou Dike). Seus símbolos são o carvalho, a oliveira, as violetas, a cornucópia, a égide, o cetro, a serpente, as abelhas, o lobo, o touro, o carneiro, o leão, a formiga, o ganso, a pomba, o galo e a águia. As oferendas em honra a Zeus consistiam em leite de cabra, mel, bolos, vinhos ou um animal de cor branca sobre um altar elevado – geralmente cabras, bois e vacas (caso Zeus fosse invocado num epíteto que o classifica como Deus Terreno ou do Submundo, o sacrifício era de um animal negro jogado em um fosso). Ele também aceita ouro, marfim e bronze como oferendas para a composição de Suas estátuas. Seu principal centro de culto era em Olímpia onde a cada 4 anos eram realizados os Jogos Olímpicos, que acontecem também na modernidade desde 1.896 com o nome de Olimpíadas.

Apesar de Zeus não ser o pai de todos os Deuses Gregos, Ele é chamado de Pai dos Deuses, pois Ele cuida dos Deuses como um pai cuida da sua família. Isso é interessante notar, pois na cultura grega a Mãe dos Deuses é Reia, mãe de Zeus, mas Cronos, pai de Zeus, já não tem esse epíteto. Cronos não recebeu este título em virtude de se alimentar de sua prole, ao invés de cuidar e proteger, portanto, Zeus que assumiu este papel recebeu as honras do título. E, como o Pai de Todos, foi a divindade mais respeitada no mundo Grego Antigo, como atesta um Hino Órfico a Zeus:

“Para Zeus Astrapaios, O Relampejante: chamo o poderoso, sagrado, esplêndido, luminoso, aéreo, retumbante, de luz ardente, flamejante, da luz etérea, com voz irada, iluminando através das nuvens com estrondoso ruído, selvagem, Aquele que possui uma terrível indignação, puro, do poder sagrado, Pai de Todos, grande e forte: venha com bondade assistir esses ritos e conceda às nossas vidas mortais um final feliz.”

Em Roma, foi equiparado ao Deus Júpiter, ao qual, assim como ocorreu entre Atena e Minerva, fundiu-se
tanto com a figura de Zeus e por isso quase não é possível identificar onde começa e termina um, porém, sabe-se serem divindades distintas. Também foi equacionado com Odin em virtude do título Pai de Todos e por Odin ser o Grande Rei dos Deuses Nórdicos, assim como Zeus é o Grande Rei dos Deuses Gregos. Em Jerusalém uma estatueta de Zeus Olímpio foi posta num dos templos judaicos e o que fez com que aqueles que conheciam a cultura grega o chamassem de Baal Shamen, contudo, nenhuma equivalência foi observada com o Deus Baal, onde apenas utilizou-se a palavra Baal, que significa Senhor. Outras comparações foram com os Deuses Indra (Índia), Tinia (Etrusca) e Manannan Mac Llyr (Celta).

Zeus é uma Deidade muito poderosa e majestosa por si só. Ele é ao mesmo tempo o Pai, o Juiz, o Profeta, o Amante, o Sábio, o Anfitrião, o Jovem, o Velho, o Guerreiro, o Benfeitor, o Homem Hétero, o Homem Homo, o Rei, dentre várias outras figuras arquetípicas e arquétipos. Zeus tem muito a falar com qualquer pessoa, homem ou mulher, pois Seus ensinamentos são para a vida e não para um grupo seleto de adoradores baseado em seu gênero ou condição sexual, além de que Ele vem nos ensinar como conquistar aquilo que acreditamos ser de nosso direito. Ele nos mostra a força e a estratégia necessárias para vencer as batalhas cotidianas e aquilo que nos foi imposto. Zeus, diferente de um Imperador, que governa com mão de ferro e de forma ditatorial, é o Rei, que governa com maestria paterna e de forma com que todos se sujeitem à sua palavra não por medo, mas por respeito.

PRECE A ZEUS PARA ATRAIR CHUVA

Trabalhar com o clima é algo muito perigoso e se não tivermos experiência podemos causar mais danos e estragos do que ajudar. Sendo assim, aqueles que não se sentirem confortáveis para um ritual mais elaborado nesse tema, proponho que façam algo mais simples e singelo, mas de profundidade mágica.

Ao pôr do Sol de uma quinta-feira, até que a chuva desça, acendam uma vela branca ou azul num recipiente com água invocando as bênçãos de Zeus para a região em que deseja atrair chuva. Zeus, o Rei do Olimpo e Pai dos Deuses, é o responsável pelas bênçãos das cidades, libertador de todos os males, o que reverte as maldições e também o responsável por entregar ou não as chuvas. Então, a proposta é apenas essa mesmo: acender uma vela fixada previamente num recipiente qualquer com água e orar para que Zeus liberte um determinado local da seca profunda para que Ele abençoe com suas chuvas as regiões que precisam. Assim, estaremos fazendo não uma magia climática, mas magia Divina e o efeito/ação quem dará será o próprio Zeus, sem riscos de cagadas mágicas. Rsrsrs

"Grande Zeus Apêmios, O que reverte os males: ouça minha prece.
Grande Zeus Eleutherios, O Libertador: incline seus ouvidos para minha oração.
Grande Zeus Hyetios, Deus da Chuva: abençoe minha cidade.

Chamo o poderoso, sagrado, esplêndido, luminoso, aéreo, retumbante, de luz ardente, flamejante, da luz etérea, com voz irada, Zeus Brôntio, iluminando através das nuvens com estrondoso ruído. Faça-se presente Zeus Aphesios nas regiões de seca e abençoe com suas chuvas aqueles que necessitam.

Zeus Sôsipolis, Salvador das Cidades, impeça com que seu povo venha fenecer de fome e sede. Oh, Zeus Trophonius, Aquele que nutre, selvagem, Aquele que possui uma terrível indignação, puro, do poder sagrado, Pai de Todos, grande e forte: leve suas chuvas com bondade para as regiões de seca extrema e conceda às vidas mortais da minha cidade uma chuva feliz, Oh, Zeus Ikmaios.

Theos Agathos, o Bom Deus, clamo a Ti. Zeus Prostropaios, transmute a seca em chuvas, mas em chuvas saudáveis que causem apenas hidratação para a terra. Nephelogeretes, envie suas nuvens carregadas com a chuva da vida e encha novamente os reservatórios de água.

Zeus Meilichios, você que a todo tempo está conosco e nos cerca com suas bençãos, concretize nossa prece e faça com que as chuvas toquem Gaia aonde solicito. Você que é o Senhor dos Suplicantes, Zeus Hikesios, ouça minha voz e leve o bem aos meus irmãos humanos, oh, Portentoso Rei do Olimpo, Zeus Epidotos.

Aceite esta vela como oferenda e que, no momento em que a chama se apagar tocada pela água, Grande Zeus Ombrios, que a chuva venha se derramar. Que assim seja e assim se faça. Assim eu digo e assim o é!"

Suas faces
ü  Deus Zeus
ü  Deus Júpiter
ü  Deus Odin
ü  Deus Amon
ü  Deus Indra
ü  Deus Manannan Mac Llyr
ü  Deus Tinia

Epítetos
ü  Abrettênos (Apelido de Zeus em Mísia)
ü  Agamenon (Sobrenome de Zeus em Esparta)
ü  Agathodaimon / Agathos Deos (Bom Deus)
ü  Agêtor (Líder dos Homens / Sobrenome de Zeus na Lacedemônia)
ü  Agônios (O que auxilia nas competições)
ü  Agoreus / Agoraios (Da Ágora / Do Comércio)
ü  Aigidouchos / Aigiochos (Portador da Égide)
ü  Ainêios / Ainêsios (Sobrenome de Zeus quando era invocado próximo ao Monte Énos, na ilha de Cefalenia)
ü  Aithiops (Claro e Escuro / Sobrenome de Zeus quando adorado na ilha de Chios)
ü  Akraios (Do Templo sobre as colinas)
ü  Alastor (O que vinga os maus atos)
ü  Alexikakos (Contrário ao mal)
ü  Amboulios (Conselheiro / Que retarda a morte)
ü  Amon (Sobrenome de Zeus em equivalência ao Deus Egípcio Amon no oráculo de Siwa)
ü  Anchedmios (Sobrenome de Zeus em Anchesmus, na Ática)
ü  Anfiarau (Sobrenome de Zeus em Oropo, Tebas)
ü  Ankhesmios (Do Monte Ankhesmos, na Ática)
ü  Apêmios (Que reverte os males)
ü  Apesantios (Do Monte Apesas, em Argolis)
ü  Apomyios (Que afasta as moscas)
ü  Aphesios (O que libera as chuvas)
ü  Arbios (Do Monte Arbias, em Creta)
ü  Areios (Da Guerra / Bélico)
ü  Aristaios (De Aristaios, Herói de Keos)
ü  Asbamaios (Protetor da Santidade dos Juramentos)
ü  Asios (Sobrenome de Zeus em Asos, em Creta)
ü  Astrapaios (Relampejante)
ü  Atabyrios (Do Monte Atabyris, em Rhodes)
ü  Athôos (Sobrenome de Zeus quando adorado no Monte Athos)
ü  Baal Shamen (Senhor do Céu, Sobrenome de Zeus em Jerusalém)
ü  Basileus (Rei / Líder)
ü  Bottiaeus (Sobrenome de Zeus em Antioquia)
ü  Boulaios (Do conselho)
ü  Bouleus (Sobrenome de Zeus em Dodona)
ü  Brôntio / Brôncio / Bronteu (Trovejante)
ü  Cásio (Do Monte Cásio, na Síria)
ü  Catachthonios (Do Submundo)
ü  Chthonios (Terreno)
ü  Diktaios (Do Monte Dikte, em Creta)
ü  Dôdônaios (De Dodona, em Thesprotia)
ü  Eleutherios (Libertador)
ü  Epidotos (Que doa o bem)
ü  Etnaeus (Sobrenome de Zeus quando era invocado próximo ao Monte Etna)
ü  Euênemos (Doador dos Ventos Favoráveis)
ü  Filóxeno (Hospitaleiro / Padroeiro dos Estrangeiros)
ü  Gamelios (Deus do Casamento)
ü  Genêtaios (Hospitaleiro / Do Cabo Genetus, em Euxine)
ü  Georgós (Agricultor)
ü  Herkeios (Do pátio)
ü  Hetaireios (Protetor das empresas e das sociedades empresariais)
ü  Hikesios (Dos Suplicantes)
ü  Ho Megas Kouros (O Grande Jovem)
ü  Homagyrios (Das Assembleias / Do Clã)
ü  Horkios (Dos Juramentos)
ü  Hóspites (Hospitaleiro / Padroeiro dos Estrangeiros)
ü  Hyes / Hyetios (Da Chuva)
ü  Hymêttios (Do Monte Hymettos, na Ática)
ü  Hypatos (Supremo / Altíssimo – para esta face de Zeus eram proibidos os sacrifícios e as libações e oferecia-se apenas bolos)
ü  Hypsistos (Supremo / Altíssimo)
ü  Idaios (Sobrenome de Zeus)
ü  Ikmaios (Da umidade)
ü  Ithomatas / Itômio / Itomeu (Do Monte Itome, na Messênia)
ü  Kapetôlion (Do Capitólio, em Roma)
ü  Kappôtês (Refere-se à história de quando Orestes sentou em uma pedra e foi curado da loucura)
ü  Karios (De Karia, uma região da Grécia)
ü  Kataibatês (O que desce, uma referência ao tocar de raios na terra e usado em adoração nos locais tocados por raios)
ü  Katharsios (Dos Rituais de Purificação)
ü  Kênaios (Do Cabo Kenaios, em Eubeia)
ü  Keraunios (Do Relâmpago)
ü  Kharmôn (Significado obscuro)
ü  Khrysaoreus / Khrusaôr (Da espada de ouro)
ü  Kithairônios (Do Monte Citarion, em Boiotia)
ü  Klarios (Dos Lotes)
ü  Konios (Da poeira)
ü  Koryphaios (Chefe / Líder)
ü  Kosmêtês (Ordenador)
ü  Krokeatos (De Krokeai, na Lacônia)
ü  Kronidês / Kronion (Filho de Cronos)
ü  Ktêsios (Da casa / Da propriedade)
ü  Labraindo / Labrandeus / Labrandênos (Que empunha a Labrys / Furioso / De Labranda, na Cária)
ü  Laiotês (Do Povo)
ü  Lapersios (Sobrenome de Zeus em Lapersae)
ü  Laphystios (Voraz – em referência aos inúmeros sacrifícios que Zeus recebia / Do Monte Laphystios, em Boiotia)
ü  Larisaios (De Larisa, Cidadela de Argos)
ü  Lekheatês (Do parto)
ü  Leukaios (Do bosque de álamos brancos)
ü  Liceu / Lykaios (Lobo / Do Monte Likaios, na Arcádia)
ü  Limenia / Limenitês / Limenitis / Limenoskopos (Protetor dos Portos)
ü  Maimaktês (Tumultuoso, em referências as tempestades)
ü  Meilichios (Bondoso / Misericordioso / Facilmente Acessível)
ü  Mêkhaneus (Inventor)
ü  Messapeus (De Messapeus, Herói de Esparta)
ü  Moiragetês (Líder das Moiras)
ü  Morios (Protetor das Sagradas Oliveiras)
ü  Naio / Naos (Sobrenome de Zeus em Dodona)
ü  Nemeios (De Neméia, em Argolis / Do Leão de Neméia)
ü  Nephelogeretes (Coletor de Nuvens)
ü  Nomos (Governante dos Deuses e dos Homens)
ü  Olympios (Rei do Olimpo / De Olímpia, em Elis)
ü  Ombrios (Da Chuva)
ü  Órquio (Protetor dos Juramentos)
ü  Osogôa (Sobrenome de Zeus relacionado a um Deus da Cária)
ü  Palamnaios (O que pune os assassinos)
ü  Panellênios (De todos os gregos)
ü  Parnêthios (Do Monte Parnes, na Ática)
ü  Pater (Pai)
ü  Pater Andron Te Theon Te (Pai dos Deuses e dos Homens)
ü  Pater Omnipotens (Pai Todo-Poderoso)
ü  Patrôios / Patrôia (Epíteto de divindades que foram ascendentes de linhagens de determinadas famílias humanas)
ü  Pelasgios / Pelasgikos (Dos Pelasgos, tribo de Thesprotia)
ü  Philios (Da Amizade)
ü  Phyxios (Protetor dos Fugitivos)
ü  Pistios (Da fé e da fidelidade)
ü  Poleius (Protetor dos Países)
ü  Plúteo / Plousios (Trazedor de Riquezas)
ü  Prostropaios (O que nos devolve nossos atos sujos)
ü  Sêmaleos (Doador de Sinais)
ü  Skotitas (Da escuridão da floresta de carvalhos)
ü  Sôsipolis (Salvador das cidades)
ü  Soter (Salvador)
ü  Sthenios (Da Força / Forte)
ü  Stratios (Da Guerra / Bélico)
ü  Tallaios / Taleu (Solar)
ü  Teleios (Dos Ritos Conjugais / Doador da plenitude)
ü  Theos Agathos (Bom Deus)
ü  Tropaios (O que derrota nos céus)
ü  Trophonius (Aquele que nutre)
ü  Velcano / Velchanos (Sobrenome de Zeus em Creta, onde era adorado como o Garoto Divino)
ü  Xênio (Hospitaleiro / Padroeiro dos Estrangeiros)
ü  Zeus Pater (Pai Zeus)
ü  Zygios (Do Casamento)

Hera e Zeus

Referências
1)    Antonio Liberalis, Metamorphoses
2)    Apolodoro, A Biblioteca
3)    Calímaco, Fragmentos
4)    __________, Hinos
5)    Cícero, De Natura Deorum
6)    Diodoro da Sicília, A Biblioteca de História
7)    Eliano, De Natura Animalium
8)    __________, Varia Historia
9)    Ésquilo, Fragmentos
10)  Estrabão, Geografia
11)  Filóstrato, Vida de Apolônio de Tiana
12)  o Velho – Filóstrato, Imagina
13)  Heródoto, Histórias
14)  Hesíodo, Catálogos de Mulheres
15)  _________, Great Eoiae
16)  _________, Teogonia
17)  Higino, Astronomia
18)  _________, Fábulas
19)  Hinos Homéricos
20)  Hinos Órficos
21)  Homero, Ilíada
22)  _________, Odisséia
23)  Nonnos, Dionisíaca
24)  Ovídio, Fasti
25)  _________, Metamorfoses
26)  Pausânias, Descrição da Grécia
27)  Photius, Myriobiblon
28)  Píndaro, Fragmentos
29)  _________, Odes
30)  Platão, Fedro
31)  _________, República
32)  _________, Teages
33)  o Velho – Plínio, História Natural
34)  Ptolomeu Hefestion, Nova História
35)  Quintus Smyrnaeus, Queda de Tróia
36)  Suidas
37)  Virgílio, Eneida


Dallan Chantal

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