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O MAGO NUNCA SE ATRASA

Cicuta-maior (Conium maculatum)


Cicuta-maior (Conium maculatum)

por Mid e The Source
Regência

Planeta
Signo
Elemento
Saturno
Escorpião
Água
Divindade e Seres mágicos
Hekate, Prometeus
Função
Purificação, proteção, projeções astrais, maldições


Dados Botânicos


Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Apiales
Família:Apiaceae
Género:Conium
Espécie:C. maculatum
Nome binomial
Conium maculatum
L.


Quantidade de luz
Sol pleno
Rega
Constante
Tipo de Terra
Fértil, bem drenada e bem úmida
Plantio
Semeadura
Doenças comuns
Resistente a pragas e doenças


Descrição, origens e observações botânicas:

Uma herbácea nativa da Europa, África do Norte e Ásia Ocidental, com cerca de 1,5 a 2,5 m de altura, bem ramificada, com caules ocos com manchas púrpuras, folhas bem recortadas com até 50cm de comprimento, frutos com 1mm de diâmetro, sementes negras, pequenas flores brancas agrupadas em umbelas, raízes compridas e bifurcadas amarelo pálidas com até 2 cm de diâmetro. Tem sabor amargo e odor desagradável. 

Floresce entre os meses de Abril e Agosto, e é polinizada por insetos. Não confundi-la com a cicuta menor, que embora também letal, é pertencente ao gênero Cicuta. É uma planta traiçoeira de identificar, visto que é facilmente confundida com outras espécies comestíveis da família Apiaceae.


Sinonímia:


Entre outros, os seguintes nomes são considerados sinônimos taxonômicos de C. maculatum:
  • Conium ceretanicum Sennen
  • Conium leiocarpum (Boiss.) Stapf 
  • Cicuta major Lam.
  • Cicuta officinalis Crantz
  • Conium cicuta Neck.
  • Conium maculosum Pall.
  • Coriandrum cicuta Crantz
  • Coriandrum maculatum (L.) Roth
  • Selinum conium (Vest) E.L.Krause
  • Sium conium Vest

    Uso medicinal e princípios ativos:

    A cicuta tem sidos utilizada em algumas medicinas tradicionais pelas suas propriedades antiespasmódicas e como sedante para acalmar dores persistentes e intratáveis, como as produzidas por algumas formas de cancro e por neuralgias Era usado como antiespasmódico e analgésico e pela sua ação sobre o pneumogástrico e as terminações nervosas sensitivas. Era considerada como galactófugo, Foi usada no tratamento das neuralgias.

    Na antiguidade clássica, os médicos árabes e gregos utilizavam a cicuta no tratamento de diversas patologias, entre as quais a artrite. Contudo nem sempre era eficaz e os riscos eram muito grandes, pois a diferença entre uma dose terapêutica e uma dose tóxica é muito pequena. A sobredose produz secura na boca, dificuldade em engolir, dilatação das pupilas (midríase), náuseas, paralisias musculares, e finalmente paragem respiratória e asfixia, ainda que a vítima permaneça lúcida até falecer.

    Na antiguidade clássica a intoxicação por cicuta foi usada pelos gregos para tirar a vida aos condenados a pena de morte. O caso mais paradigmático do uso deste método de execução foi a morte de Sócrates, consumada pela ingestão de uma infusão à base de cicuta no ano de 399 a.C. Após ingerir a cicuta, Sócrates passeou pelo quarto, como lhe haviam recomendado, até que sentiu as pernas pesadas. Deitou-se de costas para que, em intervalos, lhe examinassem os pés e as pernas, até que deixou de os sentir. Sócrates começou então a ficar frio e enrijecido, até que sobreveio a morte (ver: A Morte de Sócrates).

    Como princípios ativos contém alcalóides derivados da piperidina, nomeadamente a coniína ou cicutina,  metilconiina, a metilcicutina, conidrina e a pseudo conidrina, para além de diversas gomas e resinas, pectina, sais minerais, carotenos, ácido cafeico e ácido acético. Desses todos o mais famoso é a coniína que é considerado um narcótico extremamente poderoso.

    Na homeopatia pode ser utilizada como analgésico, sedativo, antireumático, narcótico, antiespasmódico, emético e é até mesmo utilizada para tratar alguns quadros de câncer. 
    Atuaria supostamente como um anti afrodisíaco, utilizado na antiguidade por representantes religiosos. 

    Sintomas de envenenamento e antídotos

    É considerada uma erva daninha infestiva na América do Norte. Sintomas da intoxicação por essa planta incluem secura na garganta e na boca, náuseas, vômitos, diarréia, paralisia dos músculos, diminuição da frequência cardíaca, paralisia respiratória e convulsões. O antídoto para o envenenamento da cicuta é o iodureto de potássio, a estracina ou o ópio(o que é interessante combater um narcótico com outro).


    Histórico, folclore e magia

    O mito que envolve a Cicuta é muito interessante. Segunda a lenda, Prometeu presenteou os humanos com fogo o levando em um talo de cicuta. Daí possivelmente vem a expressão: presente de grego já que ao mesmo tempo deu o fogo e este venho em uma erva que poderia matar quem dela fizesse uso. 

    Seu potencial tóxico tem sido usado desde a Grécia Antiga, sendo utilizada na execução de Sócrates, condenado a beber seu veneno. Diz-se que na Ilha de Céus, os idosos considerados inúteis a sociedade eram condenado a ingerir um líquido extraído dessa planta. 

    Era um ingrediente da pomada voadora, na qual o praticante pode ir a qualquer lugar pelo meio de seu uso. 

    Era uma das plantas dedicada à Hekate.

    Entre seus usos mágicos estão a proteção astral, feitiços para destruir a força sexual (em especial masculina) e para purificar e fortalecer adagas e espadas mágicas antes de usá-las.

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