Bardana (Arctium lappa)
Regência |
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Divindade e Seres mágicos | |||||||
Função | Cura, proteção, purificação |
Dados Botânicos
Quantidade de luz Sol pleno ou parcial Rega Regular Tipo de Terra Fértil, bem drenada Plantio Semeadura Doenças comuns Pulgões e outros insetos
Quantidade de luz | Sol pleno ou parcial |
Rega | Regular |
Tipo de Terra | Fértil, bem drenada |
Plantio | Semeadura |
Doenças comuns | Pulgões e outros insetos |
Descrição e cultivo
A bardana é uma herbácea bienal que atinge até 1,5m de altura, apresenta raízes compridas e carnudas, folhas largas e onduladas e flores de cor vermelha ou azul, que ficam dentro de cápsulas cobertas de pontas, abrindo-se no fim do verão e no outono. Suas sementes são disseminadas graças às pontas curvadas de seu invólucro, que permitem ser carregadas na pelagem dos animais a lugares distantes. Aprecia meia sombra ou sol direto, cresce em qualquer lugar, sendo muito comum encontrá-la na mata e suas raízes se desenvolvem melhor na presença de solo bem drenado. Os japoneses a chamam de gobô e é muito utilizada na sua culinária. Uma possível origem do seu nome científico vem do grego, Arktos (urso, em alusão à aspereza de seus carrapichos) e lappa (eu tomo). Outra espécie também chamada de bardana apresenta propriedades semelhantes, a Lappa major.
Origens e usos medicinais
Provavelmente originária da Europa ou da Ásia, é conhecida desde a Antiguidade devido o seu poder curativo. É muito útil de se ter no quintal, pois suas folhas e raízes são comumente consumidas em saladas, tempurá e ensopados. A sabedoria popular indica que a casca não deve ser removida, visto que é nela onde ficam grande parte de seu potencial. Apresenta ação depurativa, analgésica, antisséptica, diurética, fungicida, cicatrizante, antiinflamatória e emoliente, sendo utilizada para clarear a pele, tratar queda capilar, torções, excesso de ácido úrico, feridas e inflamações. Contra indicado na gravidez e na diarreia. O seu excesso pode causar hiperglicemia, aumento da frequência urinária e pode provocar contrações uterinas. Entre seus componentes químicos encontram-se a inulina, lapina, ácido tânico, amidos e mucilagens.
Usos mágicos
Scott Cunningham defende seus usos para afastar o mal e energias negativas. Pode ser utilizada em banhos, feitiços e amuletos para cura, purificação e proteção. As suas raízes podem ser esculpidas em forma de boneco para o mesmo propósito, assim como carregar as folhas consigo. Combine-a com alecrim ou arruda para livrar-se de energias nocivas direcionadas a você, e use seu óleo para restaurar a potência masculina.
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