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O MAGO NUNCA SE ATRASA

Acônito (Aconitum napellus)

Acônito (Aconitum napellus)

Regência

Planeta
Signo
Elemento
Saturno
Escorpião
Água
Divindade e Seres mágicos
Hekate
Função
Invisibilidade, proteção

Dados Botânicos


Quantidade de luz
Sol pleno ou parcial
Rega
Regular
Tipo de Terra
Fértil, bem drenada
Plantio
Semeadura
Doenças comuns
Resistente a pragas e doenças

Descrição, origem e cultivo: 

Uma herbácea extremamente venenosa, atinge até um metro de altura, de caule reto, folhas recortadas verde escuras, flores roxas, violetas ou lilases (amarelas, no caso da espécie Aconitum lycoctonum) em forma de elmo com cerca de 2 cm de altura, frutos em forma de vesículas e apresenta tubérculos. Originada do Oeste Europeu, foi difundida na Grécia, Itália e Reino Unido, era chamada de mata-lobos (wolfsbane em inglês), visto que pontas de flechas eram banhadas no suco desta planta para matar lobos durante caçadas, um hábito dos anglo-saxões e dos mediterrâneos. Cresce bem em terreno montanhoso.

Sintomas de envenenamento e usos medicinais

O envenenamento por esta planta causa sintomas como boca seca, alterações gastrointestinais como vômito e diarreia, paralisia respiratória, parestesia nos lábios (sensação provocada por falta de estímulo), tremores e aceleração da frequência cardíaca. Os tubérculos costumam ser a parte mais utilizada, devendo ser colhidos ao fim do outono, e secos à sombra sob 40 a 50°C, no entanto o veneno é presente em toda a planta. 2 a 4g de tubérculos frescos contém dose suficiente para matar um homem adulto.

Apesar de tudo isso, ela apresenta potencial medicinal se usada na posologia correta, agindo como analgésico, antiinflamatório, cardiotônico, diurético, sedativo e sudorífero, sendo útil para o tratamento de problemas respiratórios como tosse e asma, gripes, nevralgias e reumatismo. Não deve ser utilizada junto a outros medicamentos, ou em crianças, gestantes ou lactantes. Devido às suas belas flores, é frequentemente usada como planta ornamental. Entre seus componentes químicos encontram-se a aconitina, a hipaconitina, a mesaconitina (todas as três diminuindo a frequência cardíaca e com ação hipotensora semelhantes), a napelina (hipotensora e causadora de distúrbios respiratórios) e a lapaconitina (com ação anti epilética devido à sua ação como inibidora dos canais de sódio, também induzindo bradicardia, e com sugestivas propriedades anestésicas).

Folclore, mitos e magia

Associada às bruxas e à deusa Hécate, uma possível origem de seu nome vem do grego Akon, uma localidade da ilha grega Heraclea, onde a planta é abundante, e supostamente foi onde o herói Hércules desceu até o submundo. A planta brotara da saliva de Cérbero, que fora trazida à terra pelo herói grego. Supostamente o acônito foi utilizado para assassinar o Papa Adriano VI, o imperador Cláudio, supostamente morto pela esposa Agripa, embora hajam divergências sobre ter sido envenado por acônito ou por cogumelos, e Alexandre o Grande (tendo este último atentado resultado em fracasso). Esta planta, junto à cicuta, era a favorita forma de execução por envenenamento usada por gregos e romanos. Povos de vilarejos envenenavam a água com isto caso fossem atacados por invasores, antes de fugirem para um local seguro. É considerada uma poderosa erva contra vampiros e lobisomens.

Regida por Saturno e pelo elemento água, Cunningham declara que pode ser usada contra vampiros (que eu deduzo sejam os astrais) e lobisomens, servindo como cura para este último. Ambos Cunningham e Gerina Dunwich atribuem a eles propriedades para amuletos da invisibilidade, embrulhando a flor em pele de lagarto. Também serviria para afastar maus espíritos. Obter esta planta provavelmente vai estar envolta com alguns empecilhos da lei, e mesmo se conseguíssemos arranjar uma, ela seria meio perigosa de utilizar, sendo melhor procurar alguma erva substituta para efetuar o trabalho.

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