Estramônio (Datura stramonium)
Regência
Planeta Signo Elemento Saturno Escorpião Água
Divindade e Seres mágicos Circe, Hekate Função Quebrar feitiços, sono, proteção
Regência |
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Divindade e Seres mágicos | Circe, Hekate | ||||||
Função | Quebrar feitiços, sono, proteção |
Dados Botânicos
Quantidade de luz Sol pleno Rega Regular Tipo de Terra Fértil, bem drenada Plantio Estaquia; semeadura Doenças comuns É uma planta bem resistente a pragas e doenças, mas não tolera bem o frio muito rigoroso e ambientes a beira mar
Quantidade de luz | Sol pleno |
Rega | Regular |
Tipo de Terra | Fértil, bem drenada |
Plantio | Estaquia; semeadura |
Doenças comuns | É uma planta bem resistente a pragas e doenças, mas não tolera bem o frio muito rigoroso e ambientes a beira mar |
Descrição botânica e origens:
O estramônio é uma solanácea que atinge até 1,5 m de altura, apresenta um caule coberto de pêlos, amarelo-esverdeado pálido; folhas largas, com recorte dentado, com 5 - 21 cm X 4 - 15cm de um tom esverdeado escuro ou verde cinzento; flores grandes e afuniladas, brancas ou púrpuras com odor adocicado que causa estupor se inalado por muito tempo; cápsulas ovais e atingem até 7x5 cm, cheias de pequenas sementes escuras (até 500). Suas raízes são longas, grossas e esbranquiçadas. Floresce entre os meses de junho a outubro. É uma planta invasora, atualmente disseminada por vários continentes, nas Américas do Sul, Norte e Central, na Europa, na Ásia, na África, na Nova Zelândia e também é abundante no Sul da Rússia, próxima ao Mar Negro. Desenvolve-se bem em climas tropicais, temperados e subtropicais. Diversas teorias acercam a origem desta planta; o botânico Alphonse de Candolle defende que a planta é nativa do Velho Mundo, à região do Mar Cáspio, mas certamente não na Índia. Supõe-se que a planta vive em tantos lugares distantes como consequência das navegações.Usos e sintomas de intoxicação
Seu nome vem do hindu 'dhát', um veneno preparado com plantas, e 'tatorah', entorpecente. Também chamada de figueira-do-inferno e erva-do-diabo, é muito utilizada como droga recreativa, como o famoso "chá-de-lírio". Razoavelmente tóxica, as sementes são a parte mais ativa, pois não perdem suas propriedades mesmo depois de secas e fervidas. Sintomas pelo seu envenenamento incluem pulso rápido, insônia, respiração rápida, nervosismo, pupilas dilatadas, urinação frequente, alucinações, contrações musculares e diarreia. Mesmo sendo extremamente perigosa, ainda apresenta usos na medicina, com ação sobre o cérebro de maneira bem parecida com a beladona. Deve ser colhida quando estiver com as flores completamente abertas. Apresenta ação antiespasmódica, anódina, analgésica e narcótica. Entre seus constituintes químicos encontramos a hiosciamina, a atropina, a escopolamina e ácido málico.Mitos, folclore e magia:
Aparece na Odisséia, manipulada por Circe como uma das ervas dadas aos seus homens. Era também utilizada por indígenas brasileiros em alguns castigos por crimes cometidos. O infrator era colocado em uma oca junto a milhares de formigas irritadas e era lhe dado chá de trombeteira para beber, assim ele ficava ali até passar o efeito da droga ou até as formigas se cansarem de comê-lo. Era utilizada no xamanismo, e pelos astecas, que a tinham como planta sagradada também nos rituais de 'zumbificação', praticado por sacerdotes bokor no Haiti, onde a vítima entrava , e os indígenas do sudoeste dos EUA, que também a utilizavam. É possível que esta planta tenha sido usaem estado catatônico ao entrar em contato com a tetradotoxina (presente no veneno do baiacu), era enterrada e em seguida desenterrada pelo bokor, sendo alimentada com mais alucinógenos de forma que, entorpecida, se tornava escrava deste.É utilizada para quebrar feitiços, sendo salpicada ao redor da casa, protegendo contra maus espíritos também. Para insônias insistentes, coloque a planta dentro de cada sapato e ponha-os embaixo da cama, voltados para a parede mais próxima. Colocá-la em um chapéu protege a pessoa contra apoplexia e insolação. É regida por Saturno e pelo elemento água.
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