Lavanda (Lavandula officinalis)
Regência |
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Divindade e Seres mágicos | Vênus, Afrodite, Fadas | ||||||
Função | Purificação, amor, beleza, cura, proteção, sono, harmonia, atrair fadas. |
Dados Botânicos
Quantidade de luz | Sol pleno |
Rega | Regular, sem excessos |
Tipo de Terra | Granulado, mais alcalino e bem drenado |
Plantio | Semeadura |
Doenças comuns | Fungos e apodrecimento nas raízes por excesso de rega |
Do mesmo gênero que a Alfazema(Lavandula Spica), a Lavanda é nativa de regiões montanhosas da Europa e da parte ocidental mediterrânea. São arbustos bem aromáticos, perenes, com folhas de formato variado de acordo com a espécie, podem ser lisas ou pinadas, parecidas com as folhas de alecrim e com floração disposta em fuso, de tom azul, violeta ou lilás. São bem utilizadas como plantas ornamentais e medicinais, além de apresentarem usos na culinária.
O gênero também abrange outras espécies como a Lavanda angustifolia, L. stoechas, L. luisieri, L. dentata e L. multifida. São muito usadas também em potpourris e na produção de cosméticos.
Propriedades Medicinais
Tem ação antisséptica, antiinflamatória, repelente de insetos, antidepressiva, antirreumática, antisséptica, carminativa, colagoga, diurética, calmante, sedativa, tônica estomacal, vermífuga, bactericida e antiviral.Pode ser utilizada em compressas quentes ou no óleo essencial para massagens contra dores musculares, problemas de pele como queimaduras, eczemas e psoríase e alivia coceira causada por picadas de insetos. Pode ser utilizada para massagear as têmporas, aliviando dores de cabeça, ou para esfregar no couro cabeludo e promover o crescimento capilar, além de expulsar piolhos e lêndeas. Lave o rosto com uma infusão da planta para tratar a acne e cravos. Sob forma de inalação, pode servir para aliviar problemas respiratórios, sintomas da bronquite e de resfriados, garganta irritada, ou na forma de infusão para consumo interno para aliviar a ansiedade e a insônia, para diminuir o estresse mental, aliviando o sistema nervoso, e para cólicas intestinais causadas por gases.
Entre seus componentes químicos encontram-se o borneol, cineol, geraniol, linalol, limoneno, pineno, tanino, acetato de linalina e a saponina.
Não é recomendado o seu uso oral em crianças ou lactantes. Casos de alergia ao óleo essencial da lavanda já foram reportados. Também foram relatados casos mais raros, mas não impossíveis, de indução à ginecomastia (surgimento de mamas em garotos) por indução da lavanda. Após a aplicação tópica, não recomenda-se expor a pele à luz solar.
Histórico
Seu nome vem do latim lavare, "lavar". Conhecida por gregos (onde era conhecida pelo nome de nardus), aparece em algumas obras de Dioscórides, que defendia seus usos para aliviar problemas respiratórios e como laxativo. Também era familiar com os romanos, responsáveis pela disseminação da planta pela Europa, onde a usavam em banhos, para promover a menstruação, para auxiliar a expelir a placenta após o nascimento da criança e para defumar os quartos onde ocorreria o trabalho de parto. Era utilizada durante a Primeira Guerra Mundial como um eficiente antisséptico.Uso mágico
Pode ser utilizada embaixo do travesseiro ou queimada para induzir o sono, na forma de incenso para purificação, na forma de sachês para dar coragem e força, além de ajudar o usuário a ver fantasmas e protegê-lo contra o mau olhado. Use em potpourris para instigar a paz e a harmonia dentro de casa. Pode ser incluída em misturas voltadas para a cura, mas tem um foco particular para o romance. Prostitutas de séculos atrás usavam a água de lavanda para atrair homens, sendo muito úteis em encantamentos e talismãs para o amor, podendo também esfregar a flor em roupas para que a fragrância da lavanda exerça poder para este mesmo propósito. Durante o Renascimento, no entanto, era carregada junto ao alecrim para manter a castidade das mulheres, e pode ser inalada para que o perfume afaste a tristeza e a depressão.
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