Valeriana (Valeriana officinalis)
Regência |
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Divindade e Seres mágicos | Vênus | ||||||
Função | Purificação, sono, amor, proteção |
Dados Botânicos
Quantidade de luz | Sol pleno; meia sombra |
Rega | Regular |
Tipo de Terra | Fértil, bem drenada |
Plantio | Semeadura e estaquia |
Doenças e pragas comuns | Insetos e pulgões |
Uma herbácea perene bem aromática, pode atingir de 1m a 2m de altura, apresenta floração esbranquiçada às vezes com pintas rosadas; caule ereto, robusto, oco que se subdivide posteriormente em dois ou mais ramificações de flores; raízes cônicas com rizomas curtos, e folhas estreitas, dispostas uma oposta a outra, serradas nas beiradas. Aprecia solo úmido embora também cresça às vezes em solo mais seco, com sol direto ou sombra parcial, florescendo nos meses de verão. É vastamente cultivada na Europa, onde é normalmente transplantada da floresta para um solo preparado, visto que o cultivo a partir da semente costuma ser meio trabalhoso.
Histórico da Valeriana:
Nativa da Europa e da Ásia Setentrional, seu nome vem do latim valere, que significa curar. Embora existam outras espécies como a Valeriana celtica, V. montana, V. angustifolia, V. pyrenaica, a Valeriana officinalis é a mais conhecida. Sua raiz é a parte mais utilizada para obter seu potencial curativo. É principalmente conhecida por sua ação sedativa e no combate à depressão. Também atua como antiespasmódico, hipotensor, anticonvulsivo, calmante, diurético e emenagogo. É usada para aliviar os sintomas da TPM e da menopausa, casos de epilepsia, ansiedade, distúrbios nervosos, problemas circulatórios e reumatismo. Não deve ser utilizada em gestantes, lactantes e crianças. Por vezes, em algumas pessoas a erva pode provocar agitação ao invés de sedar. Em excesso pode provocar agitação, estado emocional instável, alucinações e reações alérgicas cutâneas. Entre seus constituintes encontram-se seus óleos essenciais, compostos por ácidos valeriânicos, acético e fórmico, taninos e alcalóides como a valerina.
Era considerada uma panaceia na Idade Média, sendo utilizada tanto como condimento quanto como perfume; os anglo-saxões também a utilizavam para saladas. Conhecida também no Renascimento, Fábio Colonna foi o primeiro a atribuir sua ação na cura para a epilepsia. Soldados que sofreram os horrores das Primeira e Segunda Guerras Mundiais eram tratados com esta planta, e os incas também a utilizavam sob forma de óleos de massagem. A erva também apresenta um poder peculiar sobre os gatos, que costumam roçar nela, semelhante à Nepeta cataria (vulgo Erva-dos-gatos).
Uso Mágico:
Pode ser utilizada em encantamentos de amor, carregando-a consigo. Pode também ser pendurada em casas e carregada consigo para proteção contra maus espíritos (sob forma de sachês), colocada debaixo do travesseiro para induzir o sono, para purificação e para acalmar o espírito dos mortos (aspergida em pó sobre túmulos).
Raiz
A raiz da valeriana tem um poder promover a conversa entre o subconsciente e o consciente. Ela tem esse poder pois faz com que o Censurador que seria a ponte entre os dois literalmente adormeça. Em geral esse efeito pode ser usado pra preparar tinturas e poções que induzem ao transe mágico ou a premonição.O grande problema é que em geral se não for bem combinada ela pode levar ao sono ou até mesmo tonteira, amenizando o efeito do transe mágico.
Se bem combinada com o louro ou artemísia pode promover sonhos proféticos.
Ela também pode ser usada aspirando a fumaça da queima da raiz seca.
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